
Constatou-se mais uma faceta da economia informal do país: o aluguel de barracos nas favelas do Rio de Janeiro. Segundo cálculos do economista Ib Teixeira, com base no Censo de 2000 do IBGE, esse setor movimenta R$ 107 milhões por ano, obviamente às margens de qualquer regulamentação. Nesse mercado, o inquilino fica à mercê das vontades do proprietário, de traficantes e milicianos, sem ter nenhum amparo legal. A reportagem cita o exemplo de Adeir Tostes de Farias, um dos maiores proprietários de quitinetes da Rocinha. Com o dinheiro dos aluguéis, deixou a favela e foi morar na Barra da Tijuca.